5º ano_Ciências

1º bimestre

A Evolução Humana

A milhões de anos a terra foi habitada por hominídeos que procuravam sobreviver por meio da recolecção de alimentos, da caça e da pesca. Trabalhavam a pedra para obter utensílios e armas. Descobriram o fogo que contribuiu para alterar seus hábitos e sua evolução. Com a necessidade de abrigo e comida migraram para outros continentes.
Etapas evolutivas:
Primatas: Viveram há cerca de 70 milhões de anos atrás. Habitavam árvores e se alimentavam de folhas e insetos.
Homonóides: Eram primatas que viveram aproximadamente entre 22 a 24 milhões de anos atrás. Eles tinham tamanho de um pequeno gorila, eles habitavam árvores e desciam ao solo. Eles eram quadrúpedes, ou seja, caminhavam sobre as quatro patas, e de vez em quando caminhavam sobre duas patas.
Hominídeos: Eles viveram há cerca de 3 a 1 milhão de anos atrás. Ele já andava ereto (postura ereta), e usava os longos braços para se pendurar em árvores, coletar frutos e para tocar pedras em animais.
Homo Habilis: Ele foi o primeiro hominídeo do gênero homo. Viveu por volta de 2 milhões a 1,4 milhão de anos. Ele fabricava ferramentas simples, e usava uma linguagem rudimentar.
Homo Erectus: Viveu entre 1,6 milhão a 150 mil anos atrás. Fabricava instrumentos de pedra mais complexos e cobria o corpo com peles de animais. Eles viviam em grupos que tinha mais ou menos 30 membros, usava uma linguagem mais sofisticada e foi ele quem descobriu o fogo.
Homem de Neandertal: Viveu há cerca de 20 mil há 30 mil anos atrás, era habilidoso. Enterrava os mortos em cavernas e deixavam comidas e objetos como oferendas. Conviveu com o Homo Sapiens Sapiens e desapareceu por motivos até hoje desconhecidos.
Homo Sapiens Sapiens: Surgiu entre 100 e 50 mil anos. Espalhou-se por toda terra. Desenvolveu a pintura e a agricultura.







2º bimestre


Nesta sequência didática trabalharemos o ambiente real e o ambiente virtual do Parque Estadual do Prosa. O ambiente real será apresentado aos estudantes por meio de uma aula a campo e o ambiente virtual por meio de um jogo educativo digital. O Parque Estadual do Prosa é um ambiente natural preservado, possui 135 hectares de Cerrado dentro do perímetro urbano de Campo Grande, mais precisamente localizado no Parque dos Poderes. Nele estão protegidas as nascentes do Córrego Joaquim Português e do Desbarrancado, que juntas dão origem ao Córrego Prosa dentro do parque. Nesse ambiente é possível encontrar a flora do cerrado e diversos animais como, os mamíferos: quatis, pacas, cutias, morcegos e macacos, alguns anfíbios, répteis e diversos peixes, aves e insetos. O jogo “Passeio virtual no Parque Estadual do Prosa” apresenta a mesma trilha ecológica do ambiente real, com paradas para explicações do guarda-parque e também atividades como quebra-cabeça, jogo da memória e curiosidades sobre a fauna e a flora do cerrado.
A aula a campo será utilizada como fomentadora do aprendizado de diferentes conteúdos. No momento da trilha ecológica no Parque Estadual do Prosa, o guarda-parque fará diversas paradas para informar os alunos sobre determinados assuntos, por exemplo, os animais que ali vivem (animais do cerrado), como eles se relacionam com a flora, com outros animais e com o homem. Durante o percurso da trilha ecológica os alunos observarão diversos fenômenos, como o assoreamento dos córregos e a putrefação de restos de animais e vegetais. O importante é que ao “realizarem os procedimentos de observação e experimentação, os alunos busquem informações e estabeleçam relações entre elementos dos ambientes, subsidiados por informações complementares oferecidas por outras fontes ou pelo professor” (BRASIL 1997, p. 37).
 Objetivos:
·         Promover uma associação de ideias entre o ambiente real (Parque Estadual do Prosa) visto pelas crianças e o ambiente virtual do jogo.
·         Conhecer os fatores bióticos e abióticos  e suas inter-relações;
·         Verificar a presença das várias classes dos vertebrados no ambiente;
·         Compreender a importância dos insetos para o ecossistema;
·         Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc, para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

JOGO DA MEMÓRIA

3º bimestre

Adolescência vs Puberdade

Puberdade e adolescência: serão a mesma coisa?
NÃO, NÃO SÃO A MESMA COISA. Algumas pessoas utilizam como sinônimos puberdade e adolescência, no entanto, é preciso distinguir os dois termos, já que se referem a duas fases diferentes.

• ADOLESCÊNCIA é a época em que a pessoa começa a amadurecer. Inicia-se com as primeiras mudanças físicas, ou seja, inicia com a puberdade, mas se estende até que os jovens alcancem a maturidade física e mental, ou seja, implica não só mudanças fisiológicas, como também mudanças psicológicas e sociais.

• PUBERDADE é a etapa em que acontecem todas aquelas mudanças fisiológicas, conhecidas como o surgimento dos caracteres sexuais secundários, quando eles terminam de aparecer, a puberdade também termina.
É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14 entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Estes ficam preparados para a reprodução. 

Durante a puberdade, os meninos passam pelas seguintes mudanças corporais e biológicas: aparecimento de pêlos pubianos, crescimento do pênis e testículos, engrossamento da voz, crescimento corporal, surgimento do pomo-de-adão e primeira ejaculação.
Entre as meninas, as mudanças mais importantes são: começo da menstruação (a primeira é chamada de menarca), desenvolvimento das glândulas mamárias, aparecimento de pêlos na região pubiana e axilas e crescimento da região da bacia.

Durante a adolescência ocorrem significativas mudanças hormonais no corpo. Além de favorecer o aparecimento de acnes, estes hormônios acabam influenciando diretamente no comportamento dos adolescentes. Nesta fase, os adolescentes podem variar muito e rapidamente em relação ao humor e comportamento. Agressividade, tristeza, felicidade, agitação, preguiça são comuns entre muitos adolescentes neste período.

Por se tratar de uma fase difícil para os adolescentes, é importante que haja compreensão por parte de pais, professores e outros adultos. O acompanhamento e o diálogo neste período são fundamentais. Em casos de mudanças severas (comportamentais ou biológicas) é importante o acompanhamento de um médico ou psicólogo.

Meio ambiente: Lixo
É todo resíduo sólido proveniente de atividades humanas ou mesmo de processos naturais (poeira, folhas e ramos mortos, cadáveres de animais).
 O lixo urbano é um dos maiores problemas ambientais da atualidade, pois os moldes de consumo adotados pela maioria das sociedades modernas provocam o aumento contínuo e exagerado na quantidade de lixo.
 O lixo indevidamente administrado provoca mau cheiro, fornece a proliferação de animais nocivos e transmissores de doenças (ratos, formigas, moscas e mosquitos), polui, pelo chorume, o solo e o lençol d´água subterrâneo e também o ar, uma vez que é prática comum a queima do lixo em ruas, lotes baldios e lixões. 

 O que é compostagem?
 É a decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal, por bactérias e fungos. Este processo tem como resultado final um produto - o composto orgânico - que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas características, sem ocasionar riscos ao meio ambiente (adubo orgânico).

 O aterro sanitário
 É um método em que o lixo é comprimido por intermédio de máquinas que diminuem o volume. Com o trabalho do trator, o lixo é empurrado, espalhado e amassado sobre o solo (compactação), sendo coberto por uma camada de areia, o que minimiza odores, evita incêndios e impede a proliferação de insetos roedores.

O lixão
 São locais onde o lixo é depositado, em grande quantidade, sobre a superfície do solo e a céu aberto, sem qualquer controle sobre os efeitos danosos ao ambiente e a população.

 Tempo de composição
 Jornais: Duas a seis semanas
Pneus: Indeterminado
Embalagens de papel: um a quatro meses
Guardanapos de papel: três meses
Pontas de cigarro: dois anos
Chicletes: Cinco anos
Sacos e copos plásticos: 200 a 450 anos
Latas de alumínio: 100 a 500 anos
Pilhas: 100 a 500 anos

Reciclagem
 É a atividade de transformar materiais já usados em novos produtos que podem ser comercializados. Exemplo: Papéis velhos retornam às indústrias e são transformados em novas folhas.

 Coleta Seletiva
 É separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa não misturar materiais recicláveis com o restante do lixo. Ela pode ser feira para um cidadão sozinho ou oprganizada em comunidades: condomínios, empresas, escolas, clubes, cidades, etc.
  
Alguns benefícios da coleta seletiva:
 - Menor redução de florestas nativas.
 - Reduz a extração dos recursos naturais.
 - Diminui a poluição do solo, da água e do ar.
 - Economiza energia e água.
 - Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.
 - Conserva o solo.
 - Diminui o lixo nos aterros e lixões.
 - Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
 - Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias.
 - Diminui o desperdício. 
 - Melhora a limpeza e higiene da cidade.
 - Previne enchentes.
 - Diminui os gastos com a limpeza urbana.
 - Cria oportunidade de fortalecer cooperativas. Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.

 Curiosidades
 Cinquenta quilos de papel reciclado poupam o corte de uma árvore de eucalipto de seis anos de idade.
 Reciclando metais e alumínio, evita-se a retirada de cinco toneladas de bauxita para fabricar uma tonelada de alumínio.
 Cada brasileiro que viva até 70 anos vai produzir 25 toneladas de detritos.
 1.000 KG de vidro reciclado = 1300 KG de areia extraída poupada
 1.000 KG de plástico reciclado = milhares de litros de petróleo poupados

Minimização de resíduos
 - 3 Rd: Reduzir o lixo evitando o desperdício, reaproveitar tudo o que for possível antes de jogar fora e só então enviar para reciclar.


4º bimestre

Prevenção ao uso indevido de Drogas

O que é Droga?

Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.
Na lista de substâncias na Classificação Internacional de Doenças (10ª Revisão- CID 10) no seu capítulo V de Transtornos mentais e de comportamentais, inclui:
Álcool; Opióides (morfina, heroína, codeína e substâncias sintéticas); Maconha; Sedativos ou hipnóticos; Cocaína; Alucinógenos; Tabaco; Solventes;
As drogas se classificam em:
Depressoras - São drogas que tem uma grande categoria de substâncias e variedade, mas que apresentam característica comum de causar diminuição da atividade do Sistema Nervoso central (álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos, opióides, solventes ou inalantes);
Estimulantes São drogas capazes de estimular a atividade mental, que traz como consequência estado de alerta exagerado, insônia e aceleração dos processos psíquicos (anfetaminas, cocaína e crack);
Perturbadoras São drogas onde o principal fator é provocar alterações no funcionamento cerebral, que resultam em vários fenômenos psíquicos anormais entre eles os delírios e alucinações, por isso são definidas como alucinógenas (maconha, alucinógenos - LSD e ecstasy).
Existem outras drogas que são LÍCITAS como o tabaco, cafeína e esteroides anabolizantes.
O tabaco é um dos maiores problemas de saúde pública, onde o cigarro é um dos mais importantes causadores de doenças evitáveis e de morte.
Efeitos:
Doenças cardiovasculares (infarto, AVC e morte súbita);
Doenças respiratórias (enfisema, asma, bronquite crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica);
Diversas formas de câncer (pulmão, boca, faringe, laringe, esôfago, rim, bexiga e útero).
A nicotina: é uma das substâncias presentes no tabaco que provoca a dependência (está ligada as doenças cardiocirculatórias). Induz a tolerância e associada a uma síndrome de abstinência com alterações do sono, irritabilidade, diminuição da concentração e ansiedade.
A cafeína: estimulante do SNC menos potente que a cocaína e anfetaminas. Seu potencial de induzir a dependência vem sendo bastante discutido. Surgiu o termo “cafeínismo” para designar uma síndrome clínica associada ao consumo importante do café, caracterizada por ansiedade, alterações psicomotoras, distúrbios do sono e alteração do humor.
Os esteroides anabolizantes: drogas lícitas produzidas por laboratórios farmacêuticos para substituírem o hormônio masculino TESTOSTERONA.
Efeitos:
- Diversas doenças cardiovasculares;
- Alterações no fígado, inclusive câncer;
- Alterações musculoesqueléticas;
- Ruptura de tendões.

As drogas favorecem as alterações do Sistema Nervoso Central:

ALUCINAÇÃO: percepção sem objeto, ou seja, a pessoa vê, sente ou ouve algo que não existe.
DELÍRIO: falso juízo da realidade, ou seja, o indivíduo passa a atribuir significados anormais aos eventos em sua volta.
O uso moderado de bebidas alcoólicas é difícil de definir (pois é interpretado de várias maneiras de acordo com a percepção de cada usuário), mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que para se evitar problemas com o álcool, o consumo aceitável é de 15 doses/ semanais para homens e 10 doses/ semanais para mulheres, sendo que 1 dose equivale aproximadamente a 350 ml de cerveja ou 150 ml de vinho ou de 40 ml de uma bebida destilada.
Também há o Beber Pesado Episódico (BPE), também considerado “ Binge Drinking”, por muitos autores é definido como o consumo de 5 ou mais doses de bebidas alcoólicas, em uma única ocasião por homens e 4 ou mais doses de bebidas alcoólicas em uma única ocasião para mulheres.
Na década de 70, os cientistas Edward e Gross conceituaram os principais sinais e sintomas de uma Síndrome de Dependência do Álcool:
Estreitamento do repertório de beber: são situações em que o sujeito bebe e se tornam mais comuns, com menos variações em termos de escolha de companheiros, dos horários, do local;
Saliência do comportamento da busca pelo álcool: o sujeito passa gradualmente a planejar seu dia a dia em função da bebida, onde vai consumi-la e como vai recuperar-se deixando as demais atividades em segundo plano;
Sensação subjetiva da necessidade de beber: o sujeito percebe que perdeu o controle, que sente um desejo praticamente incontrolável e compulsivo de beber;
Desenvolvimento da tolerância ao álcool: por razões biológicas o organismo do indivíduo suporta quantidades cada vez maiores do álcool, ou a mesma quantidade não produz os mesmos efeitos do que no início;
Sintomas repetitivos de abstinência: o sujeito passa a apresentar sintomas desagradáveis ao diminuir ou interromper a sua dose habitual. Surgem ansiedade e alterações do humor, tremores, taquicardia, enjoos, suor excessivo e até convulsões.
Alívio dos sintomas de abstinência ao aumentar o consumo: um questionamento detalhado mostrará que o indivíduo está tolerante ao álcool e somente não desenvolve os descritos sintomas na abstinência (mas o sujeito não admite);
Reinstalação da síndrome da dependência: o padrão antigo de consumo começa a se restabelecer rapidamente, mesmo após um longo período de não uso.
Nesta Síndrome da Dependência do Álcool, se trocarmos por qualquer outra droga, com potencial de abuso pequeno até sair do controle, percebemos grande semelhança na natureza dos sintomas.
Em uma população pesquisada em 2005, 22,8% já fizeram uso na vida de drogas (exceto tabaco e álcool) correspondendo a 10.746.991 pessoas.
O uso na vida de maconha aparece em 2005 em primeiro lugar entre as drogas ilícitas, com 8,8% dos entrevistados, um aumento de 1,9% em 2001. A segunda droga (exceto tabaco e álcool) foram os solventes, 6,1%, entre os medicamentos mais utilizados sem receita médica são os benzodiazepínicos (ansiolíticos), que tiveram uso na vida 5,6%.
Outro importante levantamento realizado pelo Senad-Unifesp em 2007, foi o de consumo de álcool na população brasileira, realizado em 143 municípios do País detectou que 52% dos brasileiros adultos (acima de 18 anos) haviam feito uso da bebida alcoólica pelo menos uma vez.
Também uma parceria com a UFRGS lançada em 2010, na população geral o tema foi Uso de Bebidas Alcoólicas e outras Drogas nas Rodovias Brasileiras e Outros Estados, feito em 27 capitais brasileiras abrangendo motoristas de carros, motos, ônibus e caminhões (particulares e profissionais), 25% dos motoristas entrevistados referiram ter consumido cinco ou mais doses de bebidas alcoólicas entre duas e oito vezes no último mês, e que os motoristas que apresentaram resultados positivos aos testes para álcool ou outras drogas tinham índices de transtornos psiquiátricos como depressão, hipomania/mania, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de personalidade antissocial, dependência/abuso de álcool o uso moderado de bebidas alcoólicas é difícil de definir (pois é interpretado de várias maneiras de acordo com a percepção de cada usuário), mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que para se evitar problemas com o álcool, o consumo aceitável é de 15 doses/ semanais para homens e 10 doses/ semanais para mulheres, sendo que 1 dose equivale aproximadamente a 350 ml de cerveja ou 150 ml de vinho ou de 40 ml de uma bebida destilada.
Também há o Beber Pesado Episódico (BPE), também considerado “ Binge Drinking”, por muitos autores é definido como o consumo de 5 ou mais doses de bebidas alcoólicas, em uma única ocasião por homens e 4 ou mais doses de bebidas alcoólicas em uma única ocasião para mulheres.
Estudo realizado nos EUA, em 2001, os autores Brecklin e Ullman relataram que 76% das ocorrências relacionadas a violência sexual tinham relação com o uso de bebidas alcoólicas.
Outro estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na Argentina, México e Brasil, mostrou que cerca de 80% de pacientes que deram entrada em setores de urgência e emergência como vítimas de violências, eram do sexo masculino e tinham menos de 30 anos. No Brasil dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), apontaram de 52% de casos de violência doméstica estavam ligados ao consumo de álcool pelo espancador.
Estes resultados nos mostram que cada vez mais crianças e jovens adultos estão se drogando e bebendo por quantidades maiores, mais cedo. Este caso já se tornou um Problema de Saúde Pública e, devemos, portanto, desenvolver programas permanentes de pesquisas epidemiológicas e programas de prevenção e intervenções. Também sabemos que o álcool não é a única causa direta de violências, o contexto social e cultural é um importante fator de risco.

QUESTIONÁRIO

1 - O que são drogas?
2 - Quais as substâncias encontradas nas drogas?
3 - Como são classificadas as drogas?
4 - Quais as outras drogas LÍCITAS, segundo o texto?
5 - o que o cigarro faz no organismo?
6 - Quais os efeitos do uso do álcool?
7 o que são:
a) nicotina:________________________________________________
b) cafeína:_________________________________________________
c) esteroides anabolizantes:___________________________________
8- Quais os efeitos do uso de nicotina, cafeína e  esteroides anabolizantes?
9- O que a OMS estabelece para evitar problemas com o álcool?
10 - Segundo o texto quais ações devemos fazer para que crianças e jovens parem de se drogar e beber quantidades maiores de álcool?

Texto 1 - O que são drogas?

As drogas designam toda substância que provoca alguma mudança fisiológica ou comportamental em um ser vivo.

O álcool, o cigarro e os medicamentos são exemplos de drogas lícitas no Brasil
As drogas são substâncias que, ao serem introduzidas em um organismo vivo, modificam processos bioquímicos, resultando em mudanças fisiológicas ou comportamentais.
Geralmente, quando se pergunta “O que são drogas? ”, logo o que nos vem à mente são as substâncias proibidas por lei. No entanto, conforme a definição acima mostrou, os medicamentos (ou mais corretamente “fármacos”) também provocam mudanças fisiológicas no organismo, por isso, também são considerados como drogas, mas não são ilegais.
A farmacologia é o ramo que estuda os medicamentos e as drogas. Essa área do conhecimento define que os medicamentos são drogas usadas para fins terapêuticos e buscam, assim, ações benéficas ao organismo. As doenças provocam alterações em processos bioquímicos no organismo do indivíduo, e a administração de medicamentos serve para restabelecer o equilíbrio desses processos.
Além disso, as bebidas alcoólicas e o cigarro são dois exemplos de drogas lícitas no Brasil, isto é, a venda desses produtos não é proibida por lei para maiores de 18 anos.
Por outro lado, existem as drogas ilícitas, como a cocaína, crack, maconha e assim por diante.
Portanto, não é o fato de ser proibida ou não que caracteriza uma substância ou material como droga, mas sim a ação de provocar alterações fisiológicas e/ou comportamentais. Se essas mudanças se refletem nos sentimentos, pensamentos e atitudes da pessoa, trata-se de uma droga psicotrópica, o que quer dizer que ela atua na parte central do sistema nervoso, chamado antigamente de sistema nervoso central (SNC), conforme falaremos melhor mais adiante.
As drogas psicotrópicas apresentam três propriedades principais: (1) o usuário desenvolve tolerância, precisando tomar doses da droga cada vez mais elevadas para sentir seus efeitos; (2) causa dependência e (3), com a interrupção do uso, há uma síndrome de abstinência —sintomas físicos e psíquicos muito desagradáveis e que dificultam a suspensão do uso da droga.
É por isso que até os medicamentos devem ser administrados sob orientação de um médico, pois se não forem ingeridos de modo adequado e nas doses corretas, podem levar à dependência e a sérios problemas de saúde, pois os fármacos não atuam somente sobre o processo bioquímico relacionado com a doença que se quer corrigir, mas também sobre outros processos do organismo, gerando efeitos colaterais.
As drogas ativam ou desativam certos neurotransmissores do sistema nervoso central e podem atuar de três formas: como depressoras, estimulantes ou perturbadoras.
As drogas depressoras diminuem a atividade cerebral, o que faz com que a pessoa fique mais lenta e sem coordenação motora, além de gerar distúrbios na capacidade de percepção e nas habilidades, sono, descontrole e pode levar ao coma. Um exemplo de droga depressora é o álcool, que diminui a transmissão dos sinais nervosos, por isso é tão perigoso dirigir alcoolizado.
Já as drogas estimulantes causam o efeito contrário, pois aumentam a atividade cerebral e geram euforia. Dessa forma, a pessoa fica “elétrica”, com facilidade para falar e desinibida. Esse é o efeito da nicotina, da cocaína, do crack e das anfetaminas.
Por fim, as drogas perturbadoras da parte central do sistema nervoso são aquelas que geralmente provocam alucinações (drogas alucinógenas), como o ecstasy.
Porém, essas três atuações das drogas (como depressoras, estimulantes e perturbadoras) geralmente não aparecem de forma isolada. Por exemplo, o álcool, de início, pode ter um efeito estimulante e, depois, tornar-se depressor.
Do ponto de vista químico, todas as drogas são substâncias orgânicas, e as principais funções presentes nas suas moléculas são os álcoois (hidroxila, OH, ligada a uma cadeia carbônica) e as aminas (derivados da amônia (NH3)), principalmente os alcaloides.
Os efeitos fisiológicos das drogas estão associados ao metabolismo específico de cada uma, mas está comprovado que o constante uso de todas elas leva a várias doenças, além de causar a dependência já mencionada. Sobre as consequências do uso das drogas, leia o texto Malefícios causados pelo consumo de drogas. Se você quiser saber mais detalhes sobre alguma droga específica, acesse a seção Drogas em nosso site.
Fogaça, Jennifer Rocha Vargas. "O que são drogas?"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-sao-drogas.htm>. Acesso em 16 de outubro de 2019.

Lei Seca: Absolutamente Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre as Consequências de Beber e Dirigir


Uma das leis mais polêmicas e discutidas no Brasil é, sem dúvida, a Lei Seca. Você já deve saber bem que, com ela, os condutores brasileiros são fiscalizados para que não dirijam após a ingestão de bebidas alcoólicas ou de substâncias que lhes cause a perda de suas capacidades psicomotoras.
No entanto, apesar de ser um assunto amplamente debatido, o fato é que a Lei Seca ainda gera muitas dúvidas entre os condutores. É senso comum que essa é uma das leis de trânsito mais severas previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Porém, em que casos uma multa da Lei Seca é aplicada de forma justa?
Como comprovar que o condutor estava, realmente, alcoolizado no momento da abordagem?
O que acontece com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) quando se recebe uma multa da Lei Seca?
Essas e muitas outras questões serão discutidas neste guia completo sobre a Lei Seca.


Breve Histórico da Lei Seca no Brasil

Antes de entrar a fundo em questões sobre aplicação e punições da Lei Seca, considero interessante conhecer alguns detalhes a respeito de sua história.
Aqui no Brasil, tudo começou com a publicação da Medida Provisória (MP) Nº 415, em janeiro do ano de 2008. Essa MP proibia a comercialização de bebidas alcoólicas em estabelecimentos situados em rodovias federais, as conhecidas BRs.
Essa medida previa punição, multa de 1500 reais, caso suas determinações fossem desrespeitadas.
Porém, essa MP teve vigência de 5 meses, ultrapassando o período em que deveria ser convertida (ou não) em lei, o qual é de 120 dias no máximo, devido ao período de apreciação.
Sua vigência terminou quando foi publicada a Lei Nº 11.705/2008 em junho do mesmo ano.
A partir de então, a Lei Nº 11.705/2008 gerou mudanças no Código de Trânsito Brasileiro, tendo sido afetados artigos como o 165 e o 306, sobre os quais falarei mais adiante.
Mas o que muitas pessoas não sabem é que, apesar de a MP Nº 415 ter sido substituída, ainda é proibida a venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos localizados nas BR’s.
É possível verificar essa afirmação analisando o artigo 2º da Lei Nº 11.705/2008. Veja:
“Art. 2º São vedados, na faixa de domínio de rodovia federal ou em terrenos contíguos à faixa de domínio com acesso direto à rodovia, a venda varejista ou o oferecimento de bebidas alcoólicas para consumo no local. ”
Desse modo, apenas estabelecimentos que estiverem dentro do perímetro urbano podem vender bebidas alcoólicas se estiverem situados em uma rodovia federal.
Ao longo da história da Lei Seca no Brasil, algumas mudanças ocorreram na legislação. Sobre isso, falo no próximo tópico.


Mudanças na Lei Seca com o Passar do Tempo


Acabamos de ver que, no ano de 2008, algumas mudanças ocorreram nas leis de trânsito, as quais afetaram diretamente artigos importantes sobre a condução de veículos após o consumo de bebidas alcoólicas e outras substâncias que afetam as capacidades psicomotoras do condutor.
No entanto, antes disso, foi publicada a Lei Nº 11.275/2006, a qual descrevia a infração de “dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica”.
Nesse momento, essa era a redação do artigo 165 do CTB. Porém, o art. 276 determinava, à época, que o condutor já poderia ser considerado inapto para dirigir a partir da concentração de seis decigramas de álcool por litro de sangue.
Depois disso, vieram as modificações comentadas na seção anterior e, posteriormente, em 2012, ocorreram novas mudanças na Lei Seca.
Nessa ocasião, foram alterados os fatores multiplicadores das multas da Lei Seca, passando a ser determinada a multiplicação por 10 de uma multa gravíssima.
Até então, a multa da Lei Seca era multiplicada por 5.
Nesse mesmo ano, os limites de tolerância foram alterados, passando a ser de 0 mg/L de álcool na corrente sanguínea e de 0,05% de resultado no bafômetro.
Assim, a lei passou a ser conhecida como Lei de Tolerância Zero.
Finalmente, ocorreu outra modificação das leis de trânsito, a partir da publicação da Lei Nº 13.281/2016.
No que diz respeito à Lei Seca, temos a criação do artigo 165-A, que você irá entender melhor mais adiante neste artigo.
Com todas as alterações pelas quais passou ao longo desses 11 anos de existência, chegamos à conclusão de que a Lei Seca hoje é muito mais rígida, sendo, dessa forma, cada vez mais difícil burlar suas determinações.

3º BIMESTRE

TEXTOS PARA A AVALIAÇÃO MENSAL

Texto 1

LIXO NO LIXO



Dá para acreditar que uma única pessoa produz em média 2 Kg de lixo por dia? Acha pouco? Então multiplique isso por 7 bilhões de pessoas. É muito lixo, não é mesmo?
O problema é que grande parte desse lixo fica no meio ambiente sem receber tratamento adequado, provocando a poluição que pode durar por anos, e acarreta em vários problemas, como por exemplo: enchentes nas cidades pelo acúmulo de lixo nos bueiros, morte de plantas e animais aquáticos pela quantidade de lixo jogado nos rios e mares,
poluição do solo, contaminando plantações, entre muitos outros problemas graves.
O lixo produzido pelas pessoas em suas casas é chamado de domiciliar ou residencial, nele encontramos: embalagens plásticas, papéis em geral, plásticos, etc. O lixo gerado pelas lojas e demais atividades comerciais é chamado de comercial e é formado especialmente por papéis, papelões e plásticos. Existe também o lixo que vem de hospitais, farmácias, postos de saúde e casas veterinárias, chamado de lixo de áreas de saúde, que é composto por seringas, vidros de remédios, algodão, gaze, etc. Este tipo de lixo é perigoso porque pode contaminar as pessoas e o meio ambiente por isso deve ter um tratamento diferenciado, desde a coleta até a o seu descarte final. Outro tipo de lixo é aquele gerado pela limpeza das ruas das cidades, das vias públicas, chamado de lixo da limpeza pública, composto por folhas em geral, galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de construção, terras, madeiras e móveis danificados. Finalmente temos o lixo nuclear, proveniente de atividades que envolvem produtos radioativos, que também deve ter um destino específico para não contaminar o meio ambiente.
O destino mais utilizado para o lixo é o aterro sanitário, que é construído em grandes áreas onde se deposita o lixo a céu aberto. Essas áreas devem ser bem afastadas da cidade em função do mau cheiro e para evitar a contaminação do solo e das águas subterrâneas.
Até o momento há dois modos considerados mais adequados para o tratamento do lixo: as usinas de compostagem, que utiliza a fermentação da matéria orgânica, produzindo adubo e recursos energéticos e a técnica da reciclagem, que consiste em reaproveitar os diversos tipos de lixo para prevenir o acúmulo deste no ambiente.
Pesquisas apontam que o lixo brasileiro é um dos mais ricos do mundo, principalmente em matéria orgânica, derivada de alimentos que são descartados, mas não podemos nos gabar desse "título", pois isso quer dizer que a população de nosso país está desperdiçando elementos que poderiam ser reaproveitados. Isso mostra a falta de consciência ambiental de boa parte da população. Esse ponto também acentua um grave problema social, pois muitas pessoas sem recursos financeiros sobrevivem utilizando esses resíduos que são descartados para alimentação, mostrando a péssima condição de vida dessas pessoas, principalmente nas grandes cidades.

Texto 2

RECICLAGEM

Você sabe o que é reciclagem? Nunca ouviu falar nesta palavra? Mas agora você vai saber tudo sobre reciclagem. Reciclar é reaproveitar materiais orgânicos e inorgânicos para serem utilizados novamente. Mas o que é material orgânico e inorgânico? Qualquer coisa que tem origem biológica é considerada material orgânico. E tudo que não tem origem biológica é considerado material inorgânico.
Os alimentos, por exemplo, são considerados materiais orgânicos. As sobras destes alimentos como as cascas de legumes e frutas que vão para o lixo de cozinha também são considerados materiais orgânicos e podem ser reaproveitados. Ou melhor, podem ser reciclados para serem reaproveitados.
O lixo da nossa cozinha, por exemplo, pode ser transformado em adubo. Os adubos são fertilizantes utilizados na terra para enriquecer os solos das plantações. Olha que legal! Utilizamos alimentos para fazer mais alimentos! Este é o espírito da reciclagem: transformar, processar o lixo, para ser utilizados novamente.
Os materiais inorgânicos como: garrafas de vidro e plásticas, latas de refrigerante, borracha, entre outros, também podem ser reciclados. Nestes casos, é muito comum que se reutilize o próprio material, ou seja, latas de refrigerante são processadas e transformadas em novas latas, assim como as garrafas de vidro também são preparadas de forma a serem reutilizadas.
Para colaborar no processo de reciclagem o lixo pode ser separado em 4 latas diferentes destinadas cada uma para: metal, papel, vidro e plástico. Cada lata é representada por uma cor diferente: papel (azul), metal (amarelo), vidro (verde) e plástico (vermelho).
Este tipo de coleta de lixo é chamado de Coleta Seletiva. Agora que você já sabe tudo sobre reciclagem, já pode imaginar quanto lixo podemos reutilizar! Assim poupamos energia e matéria prima e ainda não poluímos o planeta.
Atualmente, o lixo é problema mundial. Todos os dias acumulamos toneladas de lixo que são levados para aterros sanitários, mas o problema é que o planeta já não suporta esta quantidade de detritos e além disto muitos materiais levam muito tempo para se decomporem.
Outro ponto importante é o quanto de energia e matéria prima poupamos! Quantas árvores não deixamos de cortar reciclando papéis, jornais e revistas. Quantas máquinas que utilizam eletricidade ou por vezes combustíveis deixamos de ligar poupando energia.
Tudo isto é importante para preservar a natureza e garantir um futuro melhor para o nosso planeta e para a humanidade!
Não perca tempo, é tempo de reciclar!

Texto 3

 Veja quanto tempo os materiais demoram para se decompor!
  1. Papel: de 2 a 4 semanas
  2. Palitos de fósforos: 6 meses 
  3. Papel plastificado: de 1 a 5 anos 
  4. Chicletes: 5 anos
  5. Latas: 10 anos
  6. Couro: 30 anos
  7. Embalagens de plástico: de 30 a 40 anos
  8. Latas de alumínio: de 80 a 100 anos 
  9. Tecidos: de 100 a 400 anos
  10. Vidros: 4.000 anos 
  11. Pneus: indefinido 
  12. Garrafas PET: indefinido
Fonte: INSTITUTO GAYLUSSAC. Disponível em:
http://pessoal.educacional.com.br/up/4660001/2828827/2014_Portugu%C3%AAs_4ano_etapa01.pdf. Acesso em 24 ago. 2018


O LIXO É UM LUXO! 


São várias as vantagens da coleta seletiva:

 • Economia da matéria prima, da água no processo de fabricação e da energia que também é usada na produção.
• É menos poluente e alivia consequentemente os aterros sanitários, poupando espaços que ao invés de tornarem-se aterros poderão ser utilizados para outros fins, como parques ou escolas.
• Pode ser um gerador de renda, onde os catadores de materiais recicláveis vendem o produto por quilo, incrementando o orçamento familiar.
• Diminui a poluição do solo e do ar, assim como os gastos com a limpeza urbana.

Reciclável X Reciclado:


Um produto Reciclável significa um material que pode ser transformado em um novo material, e o Reciclado é o material que já foi transformado. Um material reciclado pode passar pelo processo de reciclagem várias vezes.
É interessante saber que não são todos os materiais sólidos que são recicláveis.

Seguem alguns exemplos de materiais não recicláveis: 

• Clipes, grampos, esponja de aço, tachinhas, pregos, cabos de panelas, tomadas, embalagem de salgadinho.

Exemplos de materiais recicláveis:

• CDs, disquetes, embalagem de margarina, embalagens pet, plásticos em geral, latas em geral, embalagem metálica de congelados (kentinha).

Curiosidades: 

• Uma tonelada de alumínio reciclado evita a extração de 5 toneladas de minério.
• 100 toneladas de aço reciclado poupam 27 kWh de energia elétrica e 5 árvores usadas como carvão no processamento de minério de ferro.
• 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo.

Abaixo estão as cores mais utilizadas para a COLETA SELETIVA:

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy0rTg8tuHl7CmNAgimFyObZIGWcbYOg6fC4wtSBd6FviuYNo57bE95t71q3RaJ0JqyGkWn4B8iYXPoOiBk7_a0LEfLZAxuVLU7YviXncUhCg5wHblZi4wLaXQGnl9br7a0uW99_kCFH0/s1600/Cestos+de+coleta+seletiva.jpg

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