Inicie a aula conversando sobre a vacinação, por que ela é importante. Se puder, leve cartazes de campanhas de vacinação.
Retirado de http://i237.photobucket.com/albums/ff84/reinaldoy/vacinapolio.jpg acesso em 05/09/2018)
Pergunte às crianças quais vacinas elas se lembram de ter tomado, se elas já viram seu cartão de vacinação. Após essa conversa inicial, pergunte novamente por que a vacinação é importante.
Professor, provavelmente muitos dirão que ela serve para prevenir doenças. Pergunte então se eles sabem como as vacinas funcionam, e anote as possíveis hipóteses.
Como brincadeira, pergunte aos alunos o que aconteceria se você passasse um filme hoje, e o quisesse repeti-lo depois de alguns dias. Eles provavelmente diriam que conheciam o vídeo, e contariam a história. Converse com ele que, com as vacinas, acontece algo parecido no nosso corpo.
Atividade 1 - apresente as informações abaixo
EM 1796 EDWARD JENNER ERA UM MÉDICO E CIENTISTA CONCEITUADO E
ESTAVA TRABALHANDO EM UMA TESE: QUE QUANDO UMA PESSOA É CONTAMINADA POR UMA
DOENÇA, ELA FICA IMUNE A ELA O RESTANTE DE SUA VIDA. POR EXEMPLO, SE VOCÊ
PEGASSE VARÍOLA, VOCÊ ESTARIA PROTEGIDO DE PEGAR NOVAMENTE ESSA DOENÇA NO
FUTURO. É DELE O REGISTRO DA PRIMEIRA VACINA.
ISSO ACONTECE PORQUE SEU CORPO, QUANDO EXPOSTO NOVAMENTE AO VÍRUS DA VARÍOLA, RECONHECE A DOENÇA E A COMBATE. A IMPORTÂNCIA DAS VACINAS É QUE ELAS AJUDAM O CORPO A DESENVOLVER A CAPACIDADE DE LUTAR CONTRA A DOENÇA SEM DEIXAR VOCÊ MUITO DOENTE. É COMO SE ELAS ENGANASSEM O CORPO, FAZENDO COM QUE ELE PENSE QUE TEM A DOENÇA E REAJA CONTRA ELA.
Veja abaixo as etapas desse processo, conhecido como "resposta imunológica".
1. Você toma a vacina (por gotas ou injeção). Ela contém formas fracas ou mortas do vírus ou da bactéria que causa a doença.
2. O nosso sistema imunológico identifica proteínas estranhas dos vírus e bactérias também conhecidas como antígenos.
3. Uma vez que os antígenos forem identificados, o sistema imunológico desenvolve proteínas contra os antígenos que circulam no sangue. Essas proteínas são chamadas de anticorpos. Eles lutam contra a infecção matando os vírus e as bactérias que causam as doenças.
4. O corpo armazena esses anticorpos de maneira que eles fiquem disponíveis para combater a doença se ele for exposto à mesma doença no futuro. Infelizmente, os anticorpos são específicos para cada doença, ou seja, os anticorpos de varíola não funcionam para outras doenças.
É importante observar que quando a doença real infecta uma pessoa, os vírus e as bactérias se multiplicam centenas e centenas de vezes até que a infecção aconteça. A vacina fornece antígenos (vírus mortos ou fracos) suficientes para o corpo, mais adiante, reconhecê-los como parte dos vírus e bactérias que causam a doença e completar o processo da resposta imunológica, protegendo assim o corpo da doença no futuro. Texto modificado de http://saude.hsw.uol.com.br/vacina1.htm (em 05/09/2018)
Converse com as crianças sobre o texto, se elas entenderam como uma vacina é produzida (em laboratório, com organismos atenuados) e como ela atua no nosso corpo (identificando organismos estranhos e atacando-os). Converse também sobre os termos que aparecem no texto – imunidade, sistema imunológico, antígenos, anticorpos, infecção.
Atividade 2 – Entendendo o nosso corpo (brincadeira)
Divida os alunos em 4 grupos – 2 grupos formarão o sistema imunológico e 2 grupos serão as doenças. O grupo do sistema imunológico precisa ser um pouco maior que os dois grupos das doenças.
Materiais: papel colorido em 4 cores diferentes recortado em quadrados semelhantes.
Cada um dos dois grupos de doenças receberá papel de uma cor e deverá escolher uma forma geométrica para representar sua doença (podem ser triângulos, círculos, ou uma forma livre). O importante é que eles recortem as figuras da forma mais igual possível e não deixem o grupo do sistema imunológico ver.
Os grupos do sistema imunológico ficarão com os papéis das duas cores restantes e munidos de tesouras e fita crepe.
Ao sinal do professor, os grupos das doenças entram pela sala e começam a colar seus vírus/bactérias em várias partes da sala (cada criança pode colar uns 5 a 10 vírus/bactérias). Só depois de todos os vírus/bactérias estiverem colados pela sala que eles poderão começar a reproduzir novos vírus (recortar novamente a forma escolhida) e continuar colando pela sala.
O sistema imunológico precisará produzir os anticorpos, recortando figuras que se encaixem nos antígenos e colando junto a cada antígeno. Dependendo da figura, no início será mais difícil, mas depois eles saberão produzir anticorpos com mais rapidez.
Deixe a brincadeira correr durante alguns minutos. Ao final, peça para todos pararem e conte quantos antígenos sobraram.
Converse com os alunos sobre o que aconteceria se os vírus/bactérias conseguissem se reproduzir bem mais rápido que os anticorpos. Mostre que a brincadeira foi na verdade uma forma muito simples de mostrar como o corpo reage quando vê algo estranho nele.
E que, caso os anticorpos conseguirem derrotar os antígenos, depois de algum tempo ainda haveria anticorpos circulando pelo corpo, e o corpo mantém essa memória por muito tempo (a memória varia de doença para doença, e pode ser de poucos anos como para a vida inteira, como a catapora).
RECURSO COMPLEMENTAR - TABELA DE VACINAS
Imagem retirada de http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u410794.shtml (acesso em 05/09/2018)
Recursos Complementares
Professor, procure em postos de saúde cartazes de campanhas de vacinação, utilize as cartelas de vacinação dos alunos para que eles acompanhem as vacinas que já tomaram e as que faltam.
História – Para Saber mais
A primeira vacina de que se tem registro na história surgiu em 1796, quando o médico britânico Edward Jenner desenvolveu uma forma de imunização contra a varíola. Ele descobriu que, ao expor uma pessoa à versão bovina do vírus, ela tinha inicialmente reações leves, mas com rápida recuperação e, mais tarde, desenvolvia imunidade contra a versão humana da doença. “Ao entrar em contato com o sistema imune, a vacina provoca uma reação de proteção e gera nele uma memória”, explica a professora Wirla Maria Tamashiro, do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biologia da Universidade de Campinas (Unicamp). “Essa memória possibilita que o sistema imunológico tenha uma resposta rápida e eficiente de controle infeccioso quando o mesmo agente entrar no organismo”.
Avaliação
Avaliação dos alunos no decorrer das atividades, se eles entenderam o texto e a brincadeira, se conseguiram se apropriar da linguagem científica (principalmente os termos “sistema imunológico” e “anticorpos”).
Proponha que eles façam uma campanha educativa na escola, explicando a importância das vacinas para os outros alunos através de cartazes, esquematizando como o corpo reage ao perceber um corpo estranho.
Clique na figura para ver o vídeo |
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